29 dezembro, 2008

Personalidades do ano.

Política Regional:
Berta Cabral
Primeira mulher a liderar um partido Regional




Artur Lima
O Resultado obtido nas ultimas eleições Regionais pelo CDS/PP, sob a liderança de Artur Lima, foi uma surpresa para muitos .

DESPORTO:
Nelson Évora
Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim




Vanessa Fernandes
Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Pequim




Cristiano Ronaldo
Eleito o jogador do ano pela FIFA




Política Internacional:

Ingrid Betancourt
Após vários anos em cativeiro, Ingrid é libertada e regressa a França.


Barack Obama
Primeiro Homem negro na Casa Branca.




17 dezembro, 2008

FESTAS FELIZES!




16 dezembro, 2008

Suboxone


Uma embalagem com sete comprimidos de Suboxone custa 22 euros ao utente e 15 ao SRS, um só comprimido atinge 30 euros quando vendido no mercado negro!

15 dezembro, 2008

Fazer o preço

Gary Brookins,«The Richmond Times-Dispatch»
A crise por agora parece ter efeitos positivos, as taxas de juros baixam constantemente, os produtos alimentares tendem a baixar e o petróleo está em baixa nos mercados internacionais. Como dizia um senhor no café esta crise é dos ricos, o pobre até está bem. A realidade pode não ser bem assim, mas anda lá perto.

O petróleo tem batido os mínimos dos últimos anos e caiu cerca de 100 dólares desde o pico de preços do Verão passado, onde tudo aumentava. Na altura, a OPEP dizia que o problema estava nos intermediários, nos especuladores que retiravam lucros entre o produtor e o consumidor final. Os governos também aproveitavam, a melhor altura para subir os impostos é quando dá-se subidas, pois o imposto mistura-se com o aumento e simula-se o acréscimo de tributação.

O preço da matéria-prima caiu, e não é notória essa quebra no produto final, os passes aumentaram, os combustíveis, os produtos alimentares, as prestações de serviços de transportes, as viagens aéreas... 100 dólares depois, os preços continuam na mesma, nem vale a pena referir o exemplo das nossas tão queridas SATA & TAP. O problema nem é que os preços não fizeram sentir a quebra de 100 dólares, o problema será quando começar a acontecer uma nova subida. Serão necessários novos reajustes, justificados pelo aumento e o consumidor com figura de parvo irá pagar dois aumentos pela mesma justificação quantitativa.

A OPEP já avisou, haverá cortes na produção. É a tal história da oferta e da procura... O problema não está na OPEP - pelo menos nesta história, não está - está sim, nas irresponsabilidade das empresas e governos em ajustar os custos de produção aos custos do produto final. É necessária competência na hora de fazer o preço. Afinal, estará sempre o consumidor no último reduto para pagar a factura...

09 dezembro, 2008

HORTA

De 9 a 12 de Dezembro estou na Assembleia legislativa Regional na Horta.

05 dezembro, 2008

O Poder da Atracção

O colega Rui Gamboa aqui numa caixa de comentário sugere a discussão do porquê dos partidos não conseguirem atrair jovens e o que deve ser feito para que os jovens possam chegar-se aos partidos e às suas juventudes partidárias. Primeiramente, sou defensor das juventudes partidárias, são estruturas informais de participação política e devem ser locais de aprendizagem política, consolidação ideológica, mas acima de tudo escolas de civismo. Devem ser por principio a primeira fonte de atracção dos jovens à política. Veja-mos assim alguns pontos, pelos quais entendo que os jovens não se chegam à política e aos partidos:
  1. Sentido de participação política. Os jovens de hoje são os mais informados da história do país, mas menos participativos. Esta natureza advém do falhanço das políticas educativas, em especial da história recente de Portugal. Também, porque as jotas não conseguem ter grande actividade política e ideológica, não falo das estruturas de topo, mas das de base. As actividades são mais de carácter recreativo.
  2. Ideologia. Não há uma definição ideológica dos partidos, vagueiam atrás do voto. Os partidos e as jotas não estão preocupados em ensinar e sedimentar a ideologia. Mais de metade dos jovens entraram nas jotas, porque é o partido do pai, porque está lá o irmão, o primo, o melhor amigo, @ miud@ que se gosta, o António e o Manel. Não há sentimento ideológico e depois de se fazer parte da estrutura, não há a preocupação de se explicar e ensinar a ideologia e o porquê de ser-se do partido X.
  3. O trigo e o joio. Sendo as jotas estruturas informais - ou pelo menos, menos formais - tem ciclos interessantes, para se ganhar um congresso ou uma votação não é preciso ter grandes ideias e propostas, basta ter muitos amigos. Isto, acaba por afastar alguns que podem ter ideias, mas não têm amigos.
  4. Saber entrar e sair/ Trampolim. As estruturas de base (núcleos) são algo monárquicos, entra-se para a liderança aos 18 fica-se lá uma data de anos e só se sai se for para um cargo maior. As jotas são entendidas como trampolins pessoais, coloca-se o eu à frente do nós.
  5. Discurso jovem. Há uma equação que poucos conseguem resolver, um discurso que os jovens percebam com ideias definidas e profundas. Quando há a primeira parte, falha a segunda - e vice-versa.
  6. Formação. Não há apostas na formação dos líderes de base (núcleos e concelhias), muitos acabam por ter actividades mais recreativas do que políticas, porque também não têm formação.
  7. Agenda e ideias próprias. As jotas têm que ter uma agenda própria e não podem viver das questões fracturantes. As jotas não têm actuações niveladas, andam aos altos e baixos ao longo dos anos.
  8. Distanciamento dos políticos. Os políticos estão noutro mundo e só descem às ruas no mês antes das eleições. Não basta fazer o porta a porta de quatro em quatro anos.
  9. Conhecimento. Muitos jovens acabam por não entrar nas jotas, porque não sabem o que elas fazem e para que servem. Depois, é preciso saber-se em qual entrar.
  10. Autonomia financeira. A região é pequena e a administração pública é o grande empregador, convém estar caladinho se queremos trabalho, ou pelo menos não ser do partido contrário do empregador. De preferência, é bom ser do partido do empregador...
  11. Pensamento. Nas jotas e nos partidos, querem ao seu lado, pessoas que pensem o mesmo. Se fosse eu, queria ao meu lado pessoas que pensem de forma diferente de mim, porque para chegar às mesmas conclusões, já tenho o meu cérebro. A realidade, é que se afasta os que divergem e agrupa-se os que pensam da mesma forma, isto limita as tomadas de posição de qualquer estrutura.
  12. Liberdade de expressão. Entrar num partido ou jota limita a liberdade de expressão, criticar abertamente o partido é mal visto. É impossível limitar-se a expressão dos jovens quando estão em fase de consolidação intelectual.

Quanto a mim, os pontos essenciais são os 7.8.10.12, também, porque não tenho disponibilidade e não serei uma mais valia. Estou afastado dos partidos, mas sigo com atenção os problemas que afectam o meu meio, e é isso que considero importante. Sei que muitos irão discordar, está aberta a discussão. Os que são velhos leitores do In Concreto, saberão que já estive na JS. Entrei por empurrão de um primo líder de núcleo, nunca fiz qualquer participação ou intervenção. Infelizmente, acho que a minha experiência nas jotas é espelho de grande parte dos jovens que fazem parte nas jotas. Porque é que sai? Comecei a pensar pela minha cabeça...

04 dezembro, 2008

Homenagem II

Francisco Sá Carneiro

Faz hoje, dia 4 de Dezembro, 38 anos desde a morte de Sá Carneiro no atentado (ou acidente) de Camarate.
Quem o conhecia, e quem leu o seu legado dizia que se tratava de um grande homem, com uma visão para o futuro, com coragem, determinação e o carisma necessários para levar Portugal mais longe. A sua afirmação no Partido não se deu sem controvérsia. (como parece apanágio dos grandes líderes). Fundou o PPD (depois designado PPD-PSD,, liderou, saiu, voltou, formou governo com a AD (juntamento com Freitas do Amaral do CDS e Ribeiro Telles do PPM)... e quando partiu para um comício do Porto, morreu, juntamente com Adelino Amaro da Costa (ministro da defesa), com a sua companheira Snu Abecassis (sua companheira, mesmo depois de não estar ainda o seu divórcio formalizado, o que suscitou grandes críticas e preconceitos da sociedade portuguesa), com o piloto e co-piloto.

O PSD, como o blog PPTO diz, ainda hoje está órfão de pai.

Homenagem

03 dezembro, 2008

Desertificação. E nós?


Na visita que o Presidente da República fez, a semana passada, ao Alto Alentejo, nomeadamente ao distrito de Portalegre, referiu-se ao problema da desertificação do interior de Portugal continental, motivada pelo envelhecimento da população e pelo despovoamento. Certamente que o fez na sequencia do relatório das Nações Unidas, já aqui referido pelo Tibério Dinis, no qual foram divulgados estudos que projectam uma redução da população portuguesa, na ordem dos 700 mil habitantes, nos próximos 40 anos.

Esta mesma conclusão foi projectada pelo INE, num estudo publicado já em 2005, chamando particular atenção para a acentuada diminuição da população nas regiões do interior, em oposição a uma cada vez maior concentração nas grandes áreas urbanas. Este fenómeno, com principal origem na crescente diminuição das taxas de natalidade já está a atingir a Região Autónoma dos Açores que, mesmo sendo a região de Portugal com maior índice de população jovem, não foge a esta regra. O problema manifesta-se em algumas das nossas ilhas mais pequenas, não só por haver cada vez menos nascimentos mas sobretudo pelo comprovado êxodo de jovens à procura de melhores condições de vida noutras paragens.

Estatísticas da Educação sobre o número de alunos que frequentam as Escolas da Região demonstram uma clara e sistemática diminuição da população estudantil. Se no ano lectivo de 1993/1994 havia 21.264 alunos matriculados no 1º ciclo do ensino básico, dez anos depois este número caiu para 16.981. Notícias publicadas em 2007, que deveriam ser motivo de alarme e de grande preocupação para o governo da Região, davam conta que o número de alunos matriculados naquele 1º ciclo para o ano lectivo de 2007/2008 seria agora de 13.877. Ou seja, em pouco mais de uma década os Açores perderam 7.287 alunos. É muita gente que vai fazer falta ao nosso desenvolvimento.

É preciso encontrar e implementar soluções para contrariar esta tendência.

Ora, se uma maior concentração de população leva ao desenvolvimento das actividades económicas e consequentemente à criação de emprego, à construção de equipamentos colectivos e a melhores transportes e vias de comunicação, é inegável que cada vez mais jovens vão continuar a deslocar-se para as grandes áreas urbanas, levando à crescente desertificação das suas regiões de origem.

01 dezembro, 2008

Paralelo de Debate

Devo confessar que foi motivo de alguma reflexão a escolha do tema para o primeiro post aqui no Paralelo 37. Tal como o Tibério Dinis, também eu desejo seguir aqui uma linha diferente daquela da Máquina de Lavar, no entanto já sei que tal não será tarefa fácil.

Este blogue tem, porém, uma qualidade que nem a Máquina de Lavar nem qualquer outro com base nos Açores tem: é composto por um grupo de jovens interessados em debater assuntos do nosso interesse comum. Há muito que tenho consolidado o pensamento que os blogues são excelentes plataformas para a discussão de ideias; reunindo as condições necessárias para serem autenticas tertúlias virtuais. O Paralelo 37 tem agora todas as condições para estar na vanguarda desse espaço virtual de discussão, que se quer saudável, mas sem receios de confrontar opiniões.

Um bem-haja a todos!